Após ataque de Israel, Trump impõe ultimato ao Irã sobre acordo nuclear com os EUA e adverte: 'Antes que não reste mais nada'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um ultimato ao Irã nesta sexta-feira (13) para chegar a um acordo sobre o programa nuclear de Teerã, e fez ameaças ao dizer que o regime iraniano "tem que fazer um acordo, antes que não sobre mais nada".

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A declaração foi feita horas depois de Israel bombardear infraestruturas nucleares iranianas e matar lideranças militares e cientistas.

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"O Irã precisa fazer um acordo, antes que não sobre nada, e salvar o que um dia foi conhecido como o Império Persa. Chega de mortes, chega de destruição, apenas façam isso antes que seja tarde demais", escreveu Trump em seu perfil na rede Truth Social.

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Segundo Trump, ele disse que deu ao Irã várias oportunidades para fazer um acordo.

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"Eu avisei que seria muito pior do que qualquer coisa que conhecessem, esperassem ou tivessem sido informados, que os Estados Unidos fabricam os melhores e mais letais equipamentos militares do mundo — de longe — e que Israel possui muitos deles, com muito mais a caminho — e eles sabem como usá-los", escreveu.

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"Alguns linhas-duras iranianos falaram com bravura, mas não sabiam o que estava prestes a acontecer. Agora estão todos mortos, e a situação só vai piorar", continuou Trump.

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Trump disse ainda que deu ao Irã, há dois meses, um ultimato de 60 dias para o acordo, e que esta sexta-feira "é o dia 61". O governo iraniano tem criticado as ameaças do governo americano e afirma que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacíficos.

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O Exército israelense atingiu dezenas de alvos no território iraniano. Explosões foram registradas em Teerã e em outras cidades do país. Os militares afirmaram que o objetivo da operação é impedir o avanço do programa nuclear iraniano.

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O bombardeio da madrugada desta sexta, no horário local, matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri. Dois cientistas nucleares também foram mortos.

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"Já houve grande morte e destruição, mas ainda há tempo para pôr fim a esse massacre, pois os próximos ataques já planejados serão ainda mais brutais", concluiu Trump.

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O Irã afirmou que o ataque foi uma "declaração de guerra". O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, pediu em carta enviada à Organização das Nações Unidas (ONU) que "trate imediatamente dessa questão".

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Trump pressiona o Irã a fazer um acordo sobre seu programa nuclear desde que reassumiu a Casa Branca, em janeiro. Cinco rodadas de negociações diretas ocorreram desde abril.

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A fala de Trump desta sexta é mais um passo das pressões que faz sobre o regime do Irã. Um sexto encontro entre as delegações dos dois países estava marcado para domingo (15), mas não se sabe se de fato acontecerá, dado o contexto.

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Pouco após Israel lançar o bombardeio contra o Irã, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um pronunciamento gravado com antecedência.

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"Estamos em um momento decisivo na história de Israel", disse.

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Em seu discurso, Netanyahu afirmou que o principal alvo é a usina iraniana de Natanz. O primeiro-ministro disse que a operação militar tem como objetivo deter "a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel" e que os ataques continuarão "por quantos dias forem necessários".

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Os EUA não tiveram envolvimento na operação, segundo o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

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O ataque acontece em meio a crescentes tensões entre os dois países e ao desenvolvimento do programa nuclear iraniano.

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Segundo um oficial das Forças de Defesa de Israel, o Irã possui urânio suficiente para construir ogivas nucleares em questão de dias, e o regime iraniano está em um estágio avançado de um programa nuclear secreto para desenvolver uma bomba.

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Uma nota divulgada pela embaixada de Israel no Brasil afirmou que o Irã é o "principal patrocinador do terrorismo global" e representa uma ameaça ao Estado.

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Após o ataque, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ameaçou Israel e Estados Unidos ao afirmar que os países vão "pagar caro" e que os israelenses terão "um destino amargo".

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