Conclave mais rápido em 86 anos: 2025 repete tempo recorde de João Paulo I e Bento XVI

O papa Leão XIV foi eleito no segundo dia, na quarta votação. Isso faz do conclave de 2025 o mais rápido dos últimos 86 anos, empatado com o de 1978, que elegeu o papa João Paulo I, e de 2005 que escolheu o papa Bento XVI. Francisco também foi eleito no segundo dia, em 2013, mas depois da quinta votação.

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Nesta sexta (8), a fumaça branca saiu às 13h07. Na eleição do papa Francisco, saiu às 14h06. Já em 2005, saiu às 12h50.

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Papa Leão 14 aparece pela primeira vez no Vaticano — Foto: Andrew Medichini/AP

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Mesmo com a expectativa inicial de que o processo demorasse mais por conta do número de cardeais votantes — 133, contra 117 no conclave anterior —, a espera maior não se confirmou.

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O registro dos últimos conclaves mostra que, nos últimos cem anos, o Colégio de Cardeais elege um novo papa, em média, no 3º dia à tarde, após 7 votações.

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O Vaticano não confirma oficialmente, mas, segundo um dossiê do conclave, informações vazadas indicam que o papa Pio XII foi eleito, em 1939, no conclave mais rápido desde 1621. Foram três votações, mas há indícios de que ele tenha sido eleito na segunda votação. Nunca houve um papa eleito na primeira.

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Nos séculos anteriores, o conclave poderia durar semanas ou meses, e alguns cardeais chegaram a morrer no período, como aconteceu em 1241. Para apressar a escolha, os cardeais já ficaram sem salário e chegaram a serem colocados em dietas rigorosas.

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De acordo com o site Vatican News, portal de informação da Santa Sé, a eleição que levou à proclamação do papa Gregório X (1210-1276) foi a mais longa da história: durou dois anos e nove meses.

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Ele foi realizado em Viterbo, na Itália, de 29 de novembro de 1.268 a 1º de setembro de 1.271. Na época, ainda não se usava o termo "conclave"

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Quem é o novo papa

Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost tem 69 anos e se torna o primeiro papa norte-americano da história da Igreja. É também o primeiro pontífice vindo de um país de maioria protestante.

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Apesar da origem norte-americana, Prevost construiu grande parte de sua trajetória religiosa na América Latina, especialmente no Peru. Foi lá que se destacou até alcançar os cargos mais altos da Cúria Romana.

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Ao ser eleito, ocupava duas funções importantes no Vaticano: prefeito do Dicastério para os Bispos — órgão responsável pela nomeação de bispos — e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina.

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De perfil discreto e voz tranquila, Prevost costuma evitar os holofotes e entrevistas. No entanto, é visto como um reformista, alinhado à linha de abertura implementada por Francisco. Tem formação sólida em teologia e é considerado um profundo conhecedor da lei canônica, que rege a Igreja Católica.

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Entrou para a vida religiosa aos 22 anos. Formou-se em teologia na União Teológica Católica de Chicago e, aos 27, foi enviado a Roma para estudar direito canônico na Universidade de São Tomás de Aquino.

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Foi ordenado padre em 1982 e, dois anos depois, iniciou sua atuação missionária no Peru — primeiro em Piura, depois em Trujillo, onde permaneceu por dez anos, inclusive durante o governo autoritário de Alberto Fujimori. Prevost chegou a cobrar desculpas públicas pelas injustiças cometidas no período.

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Em 2014, foi nomeado administrador da Diocese de Chiclayo, cargo em que foi ordenado bispo e permaneceu por nove anos. Nesse período, enfrentou a principal crise de sua trajetória: em 2023, três mulheres acusaram Prevost de acobertar casos de abuso sexual cometidos por dois padres no Peru, quando elas ainda eram crianças.

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Segundo as denúncias, uma das vítimas telefonou para Prevost em 2020. Dois anos depois, ele recebeu formalmente os relatos e encaminhou o caso ao Vaticano. Um dos padres foi afastado preventivamente e o outro já não exercia mais funções por questões de saúde. A diocese peruana nega qualquer acobertamento e afirma que Prevost seguiu os trâmites exigidos pela legislação da Igreja. O Vaticano ainda não concluiu a investigação.

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Durante sua passagem pelo Peru, Prevost também ocupou cargos de destaque na Conferência Episcopal local e foi nomeado para a Congregação do Clero e, depois, para a Congregação para os Bispos. Em 2023, recebeu o título de cardeal — função que ocupou por menos de dois anos antes de se tornar papa, algo raro na Igreja moderna.

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Durante a internação de Francisco, Prevost foi o responsável por liderar uma oração pública no Vaticano pela saúde do então pontífice.

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