Criança vítima de agressão com ripa não teria recebido atenção do Conselho Tutelar de Campo Mourão

Um menino de 9 anos, vítima de uma violenta agressão cometida pela própria avó, teria sido deixado sem nenhum tipo de socorro por parte dos órgãos públicos de proteção à infância em Campo Mourão. O caso ocorreu na noite de sexta-feira, 16 de maio.

Leia mais

A agressão aconteceu por volta das 20h. A criança apanhava com um pedaço de ripa quando foi vista por Luciano Pires, morador do bairro. Ele relatou que a cena o deixou revoltado. “Era uma violência absurda, gratuita. Eu não podia ver aquilo e ficar quieto. Liguei imediatamente para a Polícia Militar”, contou.

Leia mais

Segundo Luciano, os policiais informaram que a responsabilidade pelo atendimento era do plantão do Conselho Tutelar, e repassaram o contato do serviço. “Expliquei o que estava acontecendo. Eles me disseram que só iriam até o local se eu passasse o número exato da casa”, relatou.

Leia mais

Mesmo com o tumulto em frente à residência e oferecendo-se para acompanhá-los até o local, Luciano afirma que o Conselho se recusou a ir. “Fui até a casa, anotei o número e liguei de novo. Avisei que estava esperando. Mas eles não apareceram. Fiquei lá até quase 22h30. Duas horas e meia de espera. Nem Conselho, nem Polícia. Ninguém foi ajudar aquele menino”, afirmou, indignado.

Leia mais

Sem respostas, ele procurou um vereador, registrou o ocorrido em ata junto ao Conselho Tutelar na manhã de segunda-feira, dia 19, e levou a denúncia ao Ministério Público. Nessa data, uma conselheira foi até a casa e encontrou o menino com hematomas. O garoto confirmou ter sido espancado com uma ripa pela avó.

Leia mais

A reportagem procurou o Conselho, que confirmou ter atendido a ligação, mas informou que não irá se manifestar. A Polícia Militar, por sua vez, também foi contatada, mas informou via assessoria de comunicação que, por orientação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), não comenta casos que envolvem menores.

Leia mais

O caso está sob investigação do Ministério Público. A criança permanece sob acompanhamento.

Leia mais

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

NOTÍCIAS DA COMCAM