Fim do ar-condicionado? Dispositivo de resfriamento se mostra mais eficiente e sustentável

Com a chegada do calor, o uso do ar-condicionado se torna indispensável. Essa prática tende a se intensificar, mesmo fora do verão, à medida que as temperaturas extremas e as ondas de calor se tornam uma realidade global.

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No entanto, esse ciclo contínuo tende a intensificar o aquecimento global e, além de agravar a situação, eleva os custos de energia no final do mês. Mas isso pode mudar em breve. Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong desenvolveram um sistema de resfriamento que promete ser mais eficiente e sustentável.

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Ar-condicionado pode piorar aquecimento global

Segundo a Agência Internacional de Energia, organização francesa sem fins lucrativos que analisa eficiência energética, a quantidade de energia para resfriar casas e prédios deve mais que dobrar até 2050. Isso exige geração de energia maior – que nem sempre vem de fontes limpas.

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Ainda, o ar-condicionado não é exatamente amigável ao meio ambiente. Além do gasto energético, os aparelhos usam gases refrigerantes tipo HFC, que podem aquecer muito mais que o dióxido de carbono quando são liberados na atmosfera.

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O resultado não é só a poluição do ar, como também a contribuição negativa ao efeito estufa e a criação de ilhas de calor (principalmente nas cidades).

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Novo dispositivo é mais sustentável e eficiente

Pensando nisso, os pesquisadores desenvolveram dispositivo de resfriamento elastocalórico, que, segundo eles, é 48% mais eficiente do que tentativas anteriores de resfriamento. Para isso, ele usa tecnologia totalmente diferente do ar-condicionado, anulando a necessidade de qualquer gás que possa ser tóxico ao meio ambiente.

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Funciona assim:

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  • O efeito elastocalórico acontece quando um material sólido muda sua forma reversivelmente a partir de força mecânica (seja aplicada ou removida). Diante dessa mudança, o material pode esfriar ou esquentar;
  • Essa técnica foi descoberta em 1980 e aplicada pela equipe em dispositivo de níquel-titânio usando materiais que podem mudar de forma quando estão frios (e voltar à forma original quando são aquecidos);
  • Segundo os pesquisadores, são três ligas com diferentes temperaturas de transição de fase para operar na extremidade fria, intermediária e quente;
  • Além de mais sustentável, a eficiência energética foi melhor (ou seja, a conta diminui).
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É o fim do ar-condicionado?

Provavelmente não. Outras pesquisas com dispositivos elastocalóricos também estão em desenvolvimento ao redor do mundo – e funcionam. No entanto, ao contrário do ar-condicionado que já conhecemos, os dispositivos ainda não estão disponíveis comercialmente.

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Em artigo publicado, os pesquisadores destacam as vantagens do aparelho, sua eficiência e aplicações, que podem até ajudar as baterias de carros elétricos a terem um desempenho melhor. A equipe está confiante de que, no futuro, essa tecnologia pode se tornar uma solução eficiente e sustentável no mercado.

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