Ouça agora Rádio FlashBack

noticiasdacomcam@gmail.com

(44) 99117-6261

Ouça agora Rádio FlashBack

Atentado

Atentado

Ex-prefeito de Taboão da Serra teria pago R$ 85 mil por fuzil para simular atentado, para ganhar eleição

Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo deflagraram, na segunda-feira (17), a “Operação Fato Oculto” para prender suspeitos de associação criminosa e tentativa de homicídio envolvendo o ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprigio (Podemos). As investigações apontam que ele teria forjado um atentado a tiros contra si mesmo durante a campanha eleitoral de 2024 para sensibilizar eleitores e tentar a reeleição.

De acordo com um preso colaborador, Aprigio pagou R$ 85 mil pelo fuzil usado no suposto ataque e seus secretários negociaram R$ 500 mil para os atiradores e cúmplices. A delação foi homologada pela Justiça e integra o inquérito que apura a participação de pelo menos dez pessoas no caso.

O atentado ocorreu em 18 de outubro de 2024, quando Aprigio foi baleado no ombro esquerdo dentro de um carro blindado. O tiro, disparado de um veículo em movimento, perfurou a lataria e os vidros do automóvel. O motorista, um secretário e um fotógrafo que estavam com ele saíram ilesos.

As autoridades afirmam que o atentado foi uma encenação, mas que o grupo não contava com a possibilidade de os disparos atravessarem a blindagem e atingirem o então prefeito. Segundo a investigação, Aprigio teria orientado que os tiros fossem disparados contra o vidro do carro, acreditando que não haveria risco de ferimentos.

Dez investigados por farsa

Além do ex-prefeito, três secretários, um sobrinho do ex-prefeito, e mais cinco pessoas são suspeitos de planejarem a farsa para que Aprigio conseguisse a reeleição. Ele era prefeito à época e disputava o segundo turno com Engenheiro Daniel (União Brasil), que venceu a eleição.

Fonte: Tribuna da Região