Ouça agora Rádio FlashBack

noticiasdacomcam@gmail.com

(44) 99117-6261

Ouça agora Rádio FlashBack

Agressão

Agressão

Criança vítima de agressão com ripa não teria recebido atenção do Conselho Tutelar de Campo Mourão

Criança agredida com ripa teria sido ignorada pelo Conselho Tutelar de Campo Mourão
Foto: Tasabendo.com

Um menino de 9 anos, vítima de uma violenta agressão cometida pela própria avó, teria sido deixado sem nenhum tipo de socorro por parte dos órgãos públicos de proteção à infância em Campo Mourão. O caso ocorreu na noite de sexta-feira, 16 de maio.

A agressão aconteceu por volta das 20h. A criança apanhava com um pedaço de ripa quando foi vista por Luciano Pires, morador do bairro. Ele relatou que a cena o deixou revoltado. “Era uma violência absurda, gratuita. Eu não podia ver aquilo e ficar quieto. Liguei imediatamente para a Polícia Militar”, contou.

Segundo Luciano, os policiais informaram que a responsabilidade pelo atendimento era do plantão do Conselho Tutelar, e repassaram o contato do serviço. “Expliquei o que estava acontecendo. Eles me disseram que só iriam até o local se eu passasse o número exato da casa”, relatou.

Mesmo com o tumulto em frente à residência e oferecendo-se para acompanhá-los até o local, Luciano afirma que o Conselho se recusou a ir. “Fui até a casa, anotei o número e liguei de novo. Avisei que estava esperando. Mas eles não apareceram. Fiquei lá até quase 22h30. Duas horas e meia de espera. Nem Conselho, nem Polícia. Ninguém foi ajudar aquele menino”, afirmou, indignado.

Sem respostas, ele procurou um vereador, registrou o ocorrido em ata junto ao Conselho Tutelar na manhã de segunda-feira, dia 19, e levou a denúncia ao Ministério Público. Nessa data, uma conselheira foi até a casa e encontrou o menino com hematomas. O garoto confirmou ter sido espancado com uma ripa pela avó.

A reportagem procurou o Conselho, que confirmou ter atendido a ligação, mas informou que não irá se manifestar. A Polícia Militar, por sua vez, também foi contatada, mas informou via assessoria de comunicação que, por orientação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), não comenta casos que envolvem menores.

O caso está sob investigação do Ministério Público. A criança permanece sob acompanhamento.

Fonte: Tasabendo.com