Antes de ser mãe, fui madrasta — e foi nesse papel que aprendi a amar com paciência, cuidado e sem garantias. Vivenciei o amor construído no dia a dia, mesmo sem o título de “mãe”. Depois, veio o milagre da maternidade biológica, que me transformou e confirmou que o amor não depende de laços de sangue. Ser madrasta me preparou; ser mãe me completou. Hoje, entendo que amar um filho, do coração ou da barriga, é um dos maiores atos de amor que existem. E como filha, sou grata por ter vivido e recebido todo esse amor.
