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Mandante e executores do assassinato de miss em Altônia são presos pela Polícia Civil

Os corpos carbonizados foram encontrados no dia 22 de março de 2018 em uma estrada rural em Altônia
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil do Paraná informou na manhã deste sábado (07) que deflagrou a Operação Miss, que resultou na prisão do mandante e de três executores do duplo homicídio ocorrido em março de 2018, que vitimou Valdir de Brito Feitosa, de 30 anos, e Bruna Zucco Segantin, de 21 anos, então Miss Altônia. Os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados dentro de um veículo.

A operação contou com o trabalho integrado da 16ª Delegacia Regional de Altônia, da 5ª Subdivisão Policial de Pato Branco, da Delegacia de Palmas, e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE). Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão nas cidades de Palmas (PR), Pato Branco (PR) e Balneário Camboriú (SC).

Segundo a investigação, o crime foi motivado por uma disputa territorial entre o contrabando e o tráfico de drogas na região de fronteira. Bruna, que não tinha qualquer envolvimento com atividades ilícitas, foi morta apenas por estar na companhia de Valdir, o verdadeiro alvo dos criminosos. O caso teve grande repercussão nacional pela brutalidade e pela queima dos corpos.

Após sete anos de apuração, dificultada pela destruição de provas e o planejamento minucioso do crime, a polícia conseguiu chegar aos responsáveis. O mandante, um homem de 39 anos que não teve a sua identidade revelada, foi preso em um apartamento com porta blindada, sendo necessário o uso de explosivos para o ingresso da equipe policial. Os outros presos são três homens de 44, 43, e 26 anos.

De acordo com o delegado Reginaldo Caetano, chocou os investigadores o fato de um dos executores tatuar o rosto de uma mulher na mão, numa possível alusão à Miss, assassinada e queimada junto com o empresário. O delegado também informou que no decorrer do dia serão repassadas novas informações sobre a elucidação do caso.

A investigação indicou que o mandante contratou um pistoleiro de outro estado, ofereceu suporte logístico, destruiu provas e coagiu testemunhas para dificultar a elucidação do crime. A ação marca um dos desfechos mais relevantes da história recente da segurança pública na região.

Fonte: Obemdito