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Menina de 12 anos pediu ajuda após acidente que matou sete parentes

A família voltava de um clube, onde comemorava o Dia das Crianças

Uma menina de 12 anos foi responsável por pedir ajuda depois que o carro em que estava com a família caiu em um rio, neste domingo (12/10), pleno Dia das Crianças, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

O carro tentou subir uma estrada de chão, passando por uma ponte estreita, mas deslizou e caiu da ponte com as rodas para cima. A água invadiu o interior do veículo. No momento do acidente, a menina de 12 anos foi arremessada. Mesmo ferida, a criança buscou socorro.

Ela voltou ao clube onde estavam e pediu ajuda. Mas, quando as pessoas chegaram, a família já estava em estado avançado de afogamento, contou o major Gabriel Lins dos Santos, comandante do 20º Batalhão de Bombeiro Militar de Águas Lindas.

A família voltava de um clube, onde comemorava o Dia das Crianças. Um casal levava sete crianças: duas filhas, de 6 e 3 anos; a sobrinha que sobreviveu; e outros três sobrinhos, de 10 anos, 4 anos e 1 ano e 2 meses.

As vítimas foram deixadas às margens do rio. “Quando nós chegamos, já não havia mais chances de recuperar a vida das pessoas”, lamentou o major. A Polícia Militar (PMGO) e a Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil (PCGO) ficaram responsáveis pela área e pelos procedimentos periciais. Bastante abalada, mas com sinais vitais estáveis, a menina sobrevivente foi transportada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Águas Lindas.

Segundo o major Gabriel Lins, o local do acidente é perigoso e o risco aumenta durante as chuvas. A lama costuma gerar atoleiros, e alguns veículos não conseguem subir inclinações e acabam deslizando. “É preciso ter atenção”, alertou. Os pais da menina sobrevivente também estavam no clube, mas voltavam em outro veículo atrás do automóvel da tragédia. O carro deles conseguiu passar pela ponte, mas não eles não viram a queda do carro das parentes.

“Ao chegar em casa, deram falta dos parentes. Ao retornar, viram toda a cena”, contou. Para o major, a população deve redobrar os cuidados nos deslocamentos. “Neste período de chuvas, as pessoas devem se abrigar e esperar a chuva passar para fazer os deslocamentos, porque a força das águas é um risco. Há queda de árvores, ventos. Essas primeiras tempestades são muito perigosas. Em ocasiões de chuva, evite deslocamentos e se abrigue”, pontuou.

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